bia ferraz
ibranding comunicação & design
O que é esse treinamento e porque eu sugiro você fazer?
É possível ser + feliz através de uma comunicação autêntica e genuína.
E ainda atrair e reter a atenção das pessoas. Afinal, hoje, reter a atenção do outro significa bons resultados!
Agora imagine aprender a se comunicar de forma assertiva e com amorosidade?
Como seria ter uma "caixinha de ferramentas" de comunicação para você abrir sempre que necessário? Simplesmente maravilhoso não é mesmo?
A comunicação tem poderes incríveis, inclusive ajuda você a ter relacionamentos mais felizes, saudáveis e duradouros. Sim, tudo isso é possível!
E assim nasceu o projeto CNV na Prática: uma jornada de 3 encontros quinzenais, onde irei te ensinar e praticaremos comunicação não violenta com exemplos do seu cotidiano.
O que você ganha?
Uma nova caixa de ferramentas de comunicação e uma transformação imediata logo após o primeiro encontro online:
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Intrapessoal: autoconhecimento e inteligência emocional;
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Interpessoal: comunicação e gestão de conflitos;
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Observar sem julgar questionando crenças e modelos mentais;
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Compreender seus sentimentos e o dos outros gerenciando a si mesmo e à sua rede de relacionamentos;
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Reconhecer e expressar as suas necessidades construindo relações de confiança;
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Fornecer feedback sem julgamentos apoiando o desenvolvimento contínuo de pessoas;
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Comunicar-se de maneira assertiva e respeitosa buscando engajamento a partir de uma relação autêntica;
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Construir uma rede sólida de relacionamentos ampliando conexões dentro e fora da organização;
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Gerenciar conflitos transformando impasses em oportunidades de aprendizagem.
Para quem é esse Jornada?
Pessoas que vivenciam problemas de comunicação e podem enfrentar no dia a dia:
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Mal entendidos: dificuldade em expressar ideias claramente pode levar a mal-entendidos e interpretações errôneas por parte dos outros. Já aconteceu com você?
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Conflitos: Comunicação inadequada pode resultar em conflitos frequentes e intensos com colegas, familiares ou amigos, e o resultado? Afastamento das pessoas.
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Isolamento social: A dificuldade em se expressar pode levar ao isolamento social, pois a pessoa pode se sentir incompreendida ou excluída. Você já se sentiu assim?
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Baixa autoestima: A incapacidade de se comunicar efetivamente pode levar à baixa autoestima e insegurança sobre a própria capacidade de interagir com os outros. Inclusive a Síndrome do Impostor(a) pode encontrar "morada" aqui.
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Dificuldades nos relacionamentos: Relacionamentos pessoais e profissionais podem ser prejudicados quando a pessoa não consegue se comunicar de forma adequada e assertiva. Quantos relacionamentos foram afetados ou encerrados na sua vida?
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Ansiedade social: A dificuldade em se comunicar pode causar ansiedade social, tornando situações sociais desconfortáveis e estressantes. Você convive com a Ansiedade?
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Falta de assertividade: Pessoas que têm dificuldade em se comunicar podem ter dificuldade em expressar suas necessidades e desejos de maneira assertiva. Quantas vezes você falhou ao se comunicar?
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Problemas no trabalho: Comunicação ineficaz pode afetar o desempenho no trabalho, dificultando a colaboração com colegas e a compreensão de tarefas e metas.
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Barreiras na resolução de problemas: Comunicação inadequada pode dificultar a resolução de problemas e conflitos, levando a soluções insatisfatórias. Como você se sente ou reage a que te acontece na maioria das vezes?
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Sentimentos de frustração: A falta de habilidades de comunicação pode levar a sentimentos de frustração e impotência diante de situações desafiadoras. Falta de perdão a si mesmo aumenta o nível de frustração.
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Dificuldades de aprendizagem: Pessoas com problemas de comunicação podem enfrentar dificuldades em aprender e se expressar.
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Prejuízos na carreira: A comunicação inadequada pode impactar negativamente o crescimento profissional e as oportunidades de carreira.
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Falar em público: Devido ao medo da exposição e prolixidade na fala com tendência de abusar da prorrogação desnecessária do discurso, superabundância de argumentos e de palavras.
É importante lembrar que a comunicação é uma habilidade aprendida e pode ser aprimorada com prática e conscientização.
Buscar apoio e desenvolver técnicas de comunicação efetivas pode ajudar a superar essas dificuldades e melhorar significativamente a qualidade das interações e relacionamentos pessoais e profissionais.
Olá, eu sou a Bia Ferraz e vou contar a minha história e como tudo começou com a CNV...
Em 2018, depois de quase 27 anos de carteira assinada, deixei a "segurança" do corporativo e fui obrigada a empreender.
Foi a jornada mais dolorosa de toda minha vida.
Com três filhas pequenas, uma delas eu ainda estava amamentando e ela tinha 5 meses. Imagine: sem "renda", plano de saúde, parcelas do apartamento, um processo judicial referente as custas hospitalares do nascimento prematuro da minha segunda filha que somavam quase 2 milhões de reais, e ainda some toda a confusão de hormônios do puerpério :)
Nesse momento, com tantas variáveis acontecendo simultaneamente na minha vida que eu descobri que não sabia me comunicar comigo mesma, quem me dera então me comunicar com as pessoas mais próximas.
Começaram os gritos. Você já gritou com seus filhos? Eu gritei, e foram muitas vezes, de raiva, dor, falta de tempo e exaustão. Gritos doloridos e desesperados, eram pedidos de socorro seguidos de choro e muita culpa.
Eu esperava e desejava ser ouvida, compreendida, reconhecida, amada e elogiada. Eu esperava colaboração, divisão de tarefas e responsabilidades. Isso não acontecia, e tudo se tornou um grande ciclo com acúmulo de raiva e dor.
Afetou a minha autoestima o que desencadeou em uma síndrome da impostora onde eu acreditava ser uma péssima profissional, péssima mãe e esposa. Por mais que eu me esforçasse, trabalhasse, estudasse, nada fluia como eu imaginava.
Eu já havia lido tanta coisa, até que um dia, por conta de um projeto voluntário me vi na obrigação de ler o livro Comunicação Não Violenta de Marshal Rosenberg.
Minha responsabilidade no projeto era elaborar um treinamento baseado no livro. Foi meu primeiro fracasso, e a partir disso decidi que iria ser a melhor facilitadora de CNV. Me aprofundei nos estudos e me encantei, apliquei em mim e desde então pratico CNV diariamente há 5 anos.
Entendi que foi a principal habilidade que me faltou a vida toda, foi também por ter tido uma infância difícil onde eu não podia me expressar. Sei que toda falta encobre um comportamento, e os meus eram: agressividade e estar sempre na defensiva pronta para atacar.
Hoje, depois de tanto aplicar em mim, atender e a ajudar pessoas e negócios através da Comunicação, me sinto muito feliz e à vontade para ajudar você a se comunicar com clareza, objetividade e estratégia.
"A sua voz é o único sentido capaz de ultrapassar e entrar em outra pessoa, arrepiar a pele, fazer sorrir ou derramar lágrimas." Escolha o que deseja fazer com ela.
Quero te ensinar a linguagem do coração!
Cronograma e Conteúdo das Aulas
Como funcionam as aulas?
Após a inscrição entrarei em contato via Whatsapp para agendar as aulas conforme o período escolhido;
As aulas são individuais e você poderá gravar os encontros e elas acontecem via Google Meet;
Serão 3 encontros, com intervalos de 15 dias cada;
A Comunicação é...
A única habilidade que tem super poderes:
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Poder de Conexão: Nos permite estabelecer conexões com outras pessoas. Cria sentimentos emocionais e sociais, permitindo que compartilhemos ideias, experiências e sentimentos.
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Poder de Informação: Obtemos informações esperando que nos ajudem a compreender o mundo ao nosso redor. Ela é uma fonte de conhecimento que nos mantém armazenados sobre eventos, fatos, descobertas científicas entre outros.
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Poder de Expressão: Nos capacita a expressar nossos pensamentos, opiniões e emoções. Permite comunicar nossas ideias, desejos e preocupações, tornando possível compartilhar quem somos com os outros.
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Poder de Persuasão: influenciar as opiniões e atitudes das pessoas. É uma habilidade valiosa para vendedores, líderes e comunicadores eficazes, pois permite convencer os outros a apoiarem uma ideia ou tomar uma determinada ação.
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Poder de Transformação Social: Desempenha um papel fundamental na disseminação de ideias, valores e normas, moldando a evolução das sociedades ao longo do tempo.
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Poder de Educação: Base da educação formal e informal, permitindo que professores, palestrantes e mentores compartilhem conhecimentos e experiências com os alunos.
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Poder de Resolução de Conflitos: É fundamental para resolver mal-entendidos e conflitos interpessoais. Ela possibilita o diálogo aberto, a escuta ativa e a busca de soluções colaborativas.
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Poder de Inspiração: Grandes líderes e oradores têm a capacidade de inspirar motivados através da comunicação poderosa. Suas palavras podem motivar, elevar o ânimo e incitar ações positivas e transformadoras.
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Poder de Intercâmbio Cultural: Transcende fronteiras e idiomas, permitindo que culturas diferentes se conectem e compartilhem suas riquezas culturais, criando um ambiente de aprendizado e compreensão mútua.
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Poder de Inovação: Um motor para a inovação, pois a troca de ideias e conhecimentos pode levar a novas descobertas, avanços científicos e tecnológicos, impulsionando o progresso da humanidade.
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Poder Terapêutico: O ato de compartilhar sentimentos, pensamentos e experiências com outras pessoas pode aliviar o estresse, a ansiedade e o peso emocional. Ter alguém que escute de maneira empática pode ser profundamente reconfortante e ajudar na superação de desafios pessoais.
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Poder de Vender: É a chave para o mundo das vendas e do marketing. Por meio de mensagens persuasivas, a comunicação pode influenciar as decisões de compra dos consumidores, destacar os benefícios de um produto ou serviço e criar uma conexão emocional entre a marca e o cliente.
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Poder de Mobilizar Massas: A história está repleta de exemplos em que a comunicação mobilizou grandes grupos de pessoas para a ação. Discursos inspiradores impulsionando movimentos sociais e promovendo mudanças na sociedade.
Em resumo, é uma força impulsionadora que afeta todos os aspectos de nossas vidas, desempenhando um papel fundamental na construção de relacionamentos, no compartilhamento de informações, na resolução de problemas e na construção de um mundo mais conectado e compreensivo.
Desde o bem-estar emocional até o sucesso nos negócios e na transformação social. Seja para expressar sentimentos, influenciar decisões, promover a mudança ou criar laços entre as pessoas, é uma ferramenta poderosa e indispensável em nosso cotidiano.
Porque a Girafa é o símbolo da CNV?
A girafa é frequentemente usada como símbolo da Comunicação Não Violenta (CNV) por conta de suas características e comportamentos que se relacionam com os princípios e valores dessa abordagem de comunicação empática e construtiva.
A CNV foi desenvolvida pelo psicólogo Marshall Rosenberg e tem como objetivo promover uma comunicação mais autônoma, respeitosa e compassiva entre as pessoas.
Assim, a girafa representa essa abordagem por empatia e escuta. Com um pescoço longo, permitindo-lhe ter uma visão ampla do ambiente ao seu redor. Na CNV, a escuta ativa e a empatia são pilares fundamentais. A girafa nos lembra da importância de estarmos abertos para compreender os sentimentos e necessidades das outras pessoas.
Um animal dócil e pacífico. Da mesma forma, a CNV busca a resolução de conflitos de forma não violenta, através da expressão de sentimentos e necessidades, evitando críticas e julgamentos.
Animais altos e graciosos, representando a capacidade de se expressar com clareza e assertividade. Na CNV, a comunicação assertiva é valorizada, permitindo que as pessoas expressem suas necessidades e desejos de maneira respeitosa.
Vivem em grupos sociais e criam laços fortes com outros membros da comunidade. A CNV valoriza a construção de relacionamentos saudáveis e satisfatórios, promovendo a conexão emocional e a compreensão mútua.
Sua postura elegante nos lembra da importância de olharmos para dentro de nós mesmos, buscando autoconhecimento e segurança em nossas lembranças com os outros. A CNV encoraja a reflexão pessoal e a identificação das nossas próprias emoções e necessidades.
Representa a essência dos princípios e valores dessa abordagem de comunicação, que busca promover o entendimento, a empatia e a paz nas relações humanas. Assim como as girafas são animais gentis e atentos ao seu ambiente, a CNV nos convida a sermos mais atentos e cuidadosos em nossas tranquilas com os outros, visando a construção de uma sociedade mais harmoniosa e compreensiva.
A linguagem do Chacal
A linguagem do chacal é uma expressão utilizada na Comunicação Não Violenta (CNV) para descrever um estilo de comunicação que pode ser agressivo, crítico, julgador e desconectado das emoções e necessidades das pessoas envolvidas na conversa.
Essa linguagem recebe esse nome porque lembra o som agudo e estridente dos chacais, animais que são frequentemente associados à agressividade.
A linguagem do chacal é caracterizada por expressões que podem causar conflitos, mal-entendidos e aumentar a tensão em uma conversa. Nesse tipo de comunicação, as pessoas tendem a usar expressões carregadas de julgamentos, críticas e acusações, em vez de se concentrarem em compartilhar seus sentimentos e necessidades de maneira mais empática e construtiva.
Exemplos de linguagem do chacal:
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Culpar e acusar: "Você sempre faz tudo errado!"
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Críticas e julgamentos: "Isso foi uma ideia estúpida."
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Rótulos e generalizações: "Você é sempre tão preguiçoso!"
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Ameaças e chantagens emocionais: "Se você não fizer o que eu quero, eu não vou mais falar com você."
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Interpretações e suposições: "Você só se importa consigo mesmo(a)."
Essa forma de comunicação pode criar barreiras na conexão interpessoal, gerando ressentimentos e afastando as pessoas. Ao usar a linguagem do chacal, é mais provável que a outra pessoa se sinta atacada, o que pode levar a uma resposta defensiva, e, consequentemente, uma escalada de conflitos.
Como surgiu a linguagem do chacal na CNV:
A linguagem do chacal não é uma classificação de linguagem formal ou acadêmica, mas sim uma metáfora criada por Marshall Rosenberg, criador da Comunicação Não Violenta.
Rosenberg utilizou essa metáfora para destacar como a forma agressiva e pouco empática de comunicação pode ser prejudicial para os relacionamentos e para a resolução de conflitos.
Ao desenvolver a CNV, Marshall Rosenberg percebeu que as pessoas tendem a usar essa forma de comunicação agressiva quando estão desconectadas de suas próprias emoções e necessidades, projetando suas frustrações e insatisfações nos outros.
Em contrapartida, ele também propôs a "linguagem da girafa" como uma forma mais empática e consciente de se comunicar, que busca compreender e expressar sentimentos e necessidades de forma respeitosa e construtiva.
A CNV oferece ferramentas e técnicas para ajudar as pessoas a reconhecer e transformar a linguagem do chacal em uma comunicação mais empática, que promova a conexão, a empatia e a resolução pacífica de conflitos.
Ao se tornarem mais conscientes de sua linguagem e do impacto que ela tem nos outros, as pessoas podem aprimorar suas habilidades de comunicação e cultivar relacionamentos mais saudáveis e harmoniosos.
Quem é a Bia Ferraz?
Estrategista de Marca e Digital, Designer, Comunicadora em eterno aprendizado, Gestora de anúncios On-line, Especialista em Sites e E-commerces.
Formações: Administradora, Especialista em RH, Certificada Ana Couto Branding, Membro Sociedade Brasileira de Coaching. Faço parte do Conversão Extrema do Tiago Tessmann.
Sócia no Brechó @garimpo1909
Co-fundadora da Eh, Basta! É hora de se expressar.
Eu estudo muito, desde design, planejamento estratégico, ferramentas estratégicas, planejamento de conteúdo, info lançamentos, vendas, contabilidade, comunicação, comunicação não violenta, escrita criativa, storytelling, gestão de plataformas e ecossistemas digitais, filosofia, desenvolvimento de produtos, marketing digital e suas ferramentas, coaching, PNL, artes, história, tecnologia, RH, jurídico, desenvolvimento de sistemas, neuromarketing, governança corporativa, compliance, ESG.
Já passei pela FGV, Saint Paul Escola de Negócios e Insper.
A união de todas essas habilidades, hard e soft skills, é o que você vai encontrar em mim. Aprendi a não dar “dicas”. Eu ensino conduzo e compartilho.
Foram 27 anos de Corporativo na área de Gestão Administrativa e Financeira, atuei no Varejo e Mercado de Luxo.
E nos últimos 5 anos, empreendendo com a minha agência eu já fiz:
+ 5700 peças de design, de posts para redes sociais, embalagens e até paredes eu já desenhei :)
160 lives sobre empreendedorismo o #chamanalive
150 campanhas de anúncios entre Google e Meta
40 sites, ecommerces e Lp's
33 designs e redesigns de marcas
25 consultorias / mentorias estratégicas
23 apresentações
13 naming
12 processos de Marca Pessoal
12 treinamentos e workshops
7 infolançamentos
5 e-books
2 revistas digitais
1 livro diagramado.
Bia Ferraz
Estrategista de Marca e Digital, Comunicadora em eterno aprendizado.
Renata Higa
“Os encontros tem sido transformadores, obrigada Bia"
Sabrina Harumi
“Seu atendimento é genuíno, você se entrega de corpo e alma, consegue enxergar a essência."
Julia Corrente
"O seu atendimento é maravilhoso, vai abrindo os olhos da gente pro que a gente não sabe e abrindo as portas, fazendo o nosso negócio andar."
Aprendendo Comunicação Não Violenta
Leitura Complementar
Quem criou a Comunicação Não Violenta?
Marshall Rosenberg foi o criador da abordagem de Comunicação Não Violenta (CNV) e ele escreveu o livro intitulado "Comunicação Não Violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais" ("Nonviolent Communication: A Language of Life" em inglês).
Neste livro, Marshall Rosenberg explora os princípios e conceitos fundamentais da Comunicação Não Violenta, apresentando uma abordagem prática para melhorar a forma como nos comunicamos e nos relacionamos com os outros. Ele descreve os quatro componentes da CNV: observação, sentimento, necessidade e pedido, que mencionei anteriormente, e oferece exemplos e exercícios para ajudar os leitores a aplicar esses princípios em suas vidas diárias.
O livro também aborda a importância da empatia, da escuta ativa e da expressão autêntica de sentimentos e necessidades como meios para promover a compreensão mútua e a resolução pacífica de conflitos. A CNV ensina a importância de evitar julgamentos e críticas, buscando conexão genuína e harmonia nas relações interpessoais.
"Comunicação Não Violenta" se tornou uma referência no campo da comunicação e do desenvolvimento pessoal, sendo uma leitura valiosa para quem deseja aprimorar suas habilidades de comunicação e construir relacionamentos mais saudáveis e empáticos.
Quem foi Marshal Rosenberg e sua história com a
Comunicação Não Violenta?
Marshall Rosenberg nasceu em 6 de outubro de 1934, em Canton, Ohio, EUA. Sua infância foi marcada por experiências de violência e discriminação, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando sua família se mudou para Detroit, Michigan. Ele testemunhou tumultos raciais e sofreu bullying devido ao seu sobrenome judaico.
Na década de 1960, Rosenberg estudou psicologia clínica e psicoterapia e, posteriormente, obteve um doutorado em psicologia na Universidade do Wisconsin-Madison. Ele trabalhou com crianças em escolas problemáticas e em instituições para pessoas com deficiência, experiências que o levaram a questionar a eficácia das estratégias de comunicação convencionais e a procurar uma abordagem mais empática e compassiva para resolver conflitos.
Foi durante essa jornada que Marshall Rosenberg desenvolveu a Comunicação Não Violenta. Ele viajou para a Europa, Índia e Oriente Médio, onde estudou espiritualidade e filosofias de não violência, como o trabalho de Mahatma Gandhi.
A CNV foi formulada com base na ideia de que todas as pessoas têm a capacidade de se conectar com empatia, independentemente das diferenças culturais e sociais. Rosenberg acreditava que a violência surgia da incapacidade de se comunicar de maneira autêntica e empática, e que, ao aprender a expressar nossos sentimentos e necessidades de forma não ameaçadora, poderíamos construir relacionamentos mais saudáveis e pacíficos.
Em 1984, Marshall Rosenberg fundou o Centro de Comunicação Não Violenta (CNVC), uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover a CNV em todo o mundo. Ele viajou extensivamente para ministrar palestras e treinamentos sobre CNV em diversos países, influenciando milhares de pessoas a adotarem essa abordagem de comunicação mais empática e compassiva.
Marshall Rosenberg faleceu em 7 de fevereiro de 2015, mas seu legado continua vivo através da Comunicação Não Violenta. Seu trabalho inspirou muitas pessoas a se tornarem agentes de mudança positiva em suas comunidades, ajudando a criar um mundo mais conectado e harmonioso através da empatia e da compaixão. E eu sou uma dessas pessoas e você também pode ser!
Os 4 Componentes da CNV - Comunicação Não Violenta: Observação, Sentimento, Necessidade e Pedido
A Comunicação Não Violenta (CNV) é uma abordagem desenvolvida por Marshall Rosenberg que busca promover a empatia, a conexão e a resolução pacífica de conflitos através da comunicação. Ela é baseada em quatro componentes principais: Observação, Sentimento, Necessidade e Pedido.
Observação: A observação é a descrição objetiva e imparcial do que estamos vendo ou ouvindo, sem julgamentos ou avaliações. É importante focar nos fatos concretos, evitando interpretações ou avaliações pessoais.
Exemplo: "Quando eu vejo a pilha de pratos sujos na pia..."
Sentimento: O sentimento é a emoção que surge como resposta à observação. É essencial identificar e expressar nossos sentimentos de forma clara e autêntica, sem culpar ou responsabilizar o outro.
Exemplo: "... eu me sinto frustrado(a)."
Necessidade: A necessidade é o desejo, valor ou motivo que está por trás do sentimento. É fundamental expressar nossas necessidades de forma positiva e genuína, sem exigências ou imposições.
Exemplo: "... porque eu preciso de mais colaboração na divisão das tarefas domésticas."
Pedido: O pedido é uma solicitação clara e específica para atender à necessidade identificada. Deve ser feito de forma respeitosa, deixando espaço para a livre escolha do outro.
Exemplo: "Você estaria disposto(a) a conversar sobre como podemos dividir as tarefas de forma mais equilibrada?"
Esses são os quatro componentes fundamentais da Comunicação Não Violenta. Lembre-se de que a CNV não é uma técnica rígida, mas uma abordagem flexível que busca promover a compreensão e a conexão com os outros. Praticar a CNV nos ajuda a nos comunicar de forma mais autêntica, empática e consciente, o que pode melhorar significativamente nossos relacionamentos.
Como separar Emoções de Sentimentos:
Emoções: As emoções são respostas automáticas e instintivas a estímulos internos ou externos. Elas são reações biológicas e psicológicas que ocorrem em nosso corpo e mente diante de determinadas situações. As emoções são mais básicas e universais, e são comuns a todas as pessoas, independentemente da cultura. Exemplos de emoções incluem alegria, tristeza, raiva, medo, nojo, entre outras.
Sentimentos: Os sentimentos são estados emocionais que surgem quando atribuímos significado e interpretamos as emoções que estamos experimentando. Eles são a resposta subjetiva e pessoal às emoções que estamos sentindo. Os sentimentos são mais complexos e podem ser influenciados por: fatores culturais, experiências pessoais e valores individuais.
Enquanto as emoções são mais automáticas e instintivas, os sentimentos são mais elaborados e moldados pelo nosso pensamento e percepção. Exemplos de sentimentos incluem amor, gratidão, esperança, entusiasmo, entre outros.
Em resumo, as emoções são respostas biológicas e universais que ocorrem em nosso corpo e mente, enquanto os sentimentos são estados emocionais mais elaborados que surgem quando atribuímos significado e interpretação às emoções que estamos vivenciando.
Emoções
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Alegria
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Amor
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Ansiedade
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Calma
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Confusão
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Desespero
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Empolgação
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Medo
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Raiva
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Tristeza
Sentimentos
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Aceitação
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Admiração
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Amizade
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Compaixão
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Confiança
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Contentamento
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Empatia
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Esperança
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Felicidade
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Gratidão
A CNV e a Mediação de Conflitos em ambiente Jurídico
A Comunicação Não Violenta (CNV) tem se mostrado uma ferramenta poderosa no âmbito jurídico, especialmente na mediação de conflitos. A CNV é uma abordagem que busca promover a empatia, a compreensão e a resolução pacífica de disputas, tornando-se uma aliada valiosa para advogados, mediadores e juízes na busca de soluções justas e harmoniosas.
Em processos judiciais, é comum que as emoções estejam à flor da pele, e as partes envolvidas podem se sentir desafiadas, acusadas e com dificuldades para se comunicarem de forma clara e produtiva. É nesse contexto que a CNV ganha relevância, pois ela proporciona um espaço seguro para que as partes expressem seus sentimentos, necessidades e perspectivas de maneira não confrontacional.
Na mediação, os mediadores treinados em CNV trabalham para criar um ambiente de escuta empática, incentivando as partes a se ouvirem mutuamente e a reconhecerem suas emoções e motivações subjacentes. Isso permite que as partes se aproximem e busquem soluções criativas e colaborativas para resolver o conflito.
Ao aplicar a CNV, os mediadores podem ajudar as partes a desarmarem tensões e ressentimentos, abrindo espaço para a construção de uma comunicação mais aberta e transparente. Ao invés de se concentrarem em culpar um ao outro, as partes são encorajadas a se concentrarem em seus próprios sentimentos e necessidades, bem como nas necessidades do outro.
Por exemplo, em um conflito de vizinhos relacionado ao barulho excessivo, o mediador pode utilizar a CNV para ajudar cada parte a expressar seus sentimentos de frustração ou incomodidade, enquanto também destaca a importância da convivência harmoniosa no bairro. Em vez de uma disputa rancorosa, a CNV pode transformar a comunicação em uma busca conjunta por uma solução que atenda às necessidades de ambas as partes.
No âmbito jurídico, a CNV também pode ser utilizada por advogados para melhorar a comunicação com seus clientes e com outras partes envolvidas no processo, como colegas de profissão e membros do judiciário. Ela pode contribuir para que as negociações sejam mais efetivas e para a construção de relacionamentos mais saudáveis e colaborativos no ambiente jurídico.
A Comunicação Não Violenta traz uma perspectiva humanizada e empática para a resolução de conflitos no âmbito jurídico. Ao promover a empatia, a compreensão e o respeito mútuo, a CNV oferece uma abordagem inovadora para alcançar soluções mais satisfatórias e duradouras em processos de mediação e negociação no campo do direito.
Exercício Prático de CNV
Neste exercício você pode praticar a CNV com um parceiro, amigo ou colega.
O objetivo é aprimorar suas habilidades de escuta empática e expressão autêntica de sentimentos e necessidades a partir do que aprendeu até aqui. Vamos lá:
Exercício de Prática da Comunicação Não Violenta (CNV):
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Encontre um parceiro disposto a participar do exercício com você.
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Escolham um tema ou assunto que seja relevante para ambos, mas que não envolva conflitos emocionais intensos. Pode ser algo simples, como a divisão de tarefas domésticas, uma atividade de lazer ou um plano para o final de semana.
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Dividam-se em papéis: um será o "Expressor" e o outro será o "Ouvinte".
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O "Expressor" começará a compartilhar seus sentimentos e necessidades em relação ao tema escolhido, utilizando os quatro componentes da CNV: Observação, Sentimento, Necessidade e Pedido.
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O "Ouvinte" deve praticar a escuta empática, prestando atenção plena ao que o "Expressor" está compartilhando. Evite interrupções e reserve um tempo para refletir sobre o que está sendo dito.
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Troquem de papéis após alguns minutos de prática, para que ambos possam ter a oportunidade de ser o "Expressor" e o "Ouvinte".
Exemplo de diálogo usando a CNV:
Expressor: "Quando vejo que a maior parte das tarefas domésticas recai sobre mim, eu me sinto sobrecarregado(a) (Sentimento). Eu valorizo muito a colaboração em nossa casa e preciso de mais ajuda para me sentir mais equilibrado(a) e menos estressado(a) (Necessidade). Você estaria disposto(a) a conversar sobre como podemos dividir as tarefas de forma mais justa? (Pedido)"
Ouvinte: "Eu entendo como você se sente. Parece que é importante para você se sentir apoiado(a) e dividir as responsabilidades de forma mais equitativa em casa. Estou disposto(a) a conversar sobre isso e encontrar uma solução que seja satisfatória para ambos."
Dicas para o exercício:
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Pratique a escuta ativa e empática, demonstrando interesse genuíno pelas palavras do outro.
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Use linguagem "eu" ao expressar seus sentimentos e necessidades, evitando culpar o outro.
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Esteja aberto(a) a ouvir as perspectivas e necessidades do seu parceiro sem julgamentos.
Esse exercício pode ajudar a melhorar a comunicação, a empatia e a compreensão mútua entre você e seu parceiro de prática. A CNV é uma habilidade que se desenvolve com a prática constante, então sinta-se à vontade para repetir esse exercício regularmente com diferentes temas e pessoas. Isso ajudará a aprimorar suas habilidades de CNV e a aplicá-las em diversas situações do cotidiano.
O Perdão na CNV
O perdão é uma parte importante da CNV, pois envolve compreender e liberar emoções negativas em relação a outra pessoa. Neste exercício, você pode praticar o perdão de uma situação passada que ainda causa desconforto emocional.
Vamos lá:
Exercício de Prática da CNV - Exercitando o Perdão:
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Escolha uma situação passada em que você ainda sinta mágoa, ressentimento ou rancor em relação a outra pessoa. Pode ser algo que aconteceu recentemente ou no passado.
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Reserve um momento tranquilo e privado para realizar o exercício, onde você possa se concentrar completamente sem distrações.
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Comece identificando os sentimentos que a situação passada despertou em você. Use palavras para descrever seus sentimentos, como raiva, tristeza, frustração, decepção, etc.
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Em seguida, identifique as necessidades não atendidas por essa situação. Pense nas necessidades emocionais, físicas ou sociais que não foram satisfeitas.
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Agora, coloque-se no lugar da outra pessoa envolvida na situação. Tente entender suas motivações, emoções e necessidades naquele momento. Isso não significa justificar as ações, mas sim buscar compreender a perspectiva do outro.
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Pratique a autoempatia e o autoperdão. Reconheça seus próprios sentimentos e necessidades e permita-se sentir compaixão por si mesmo(a).
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Escreva uma carta ou faça uma reflexão interna dirigida à pessoa envolvida na situação passada. Utilize a CNV para expressar seus sentimentos e necessidades sem culpar ou julgar o outro.
Exemplo de diálogo usando a CNV para o perdão:
"Quando penso naquela situação em que me senti traído(a) (Sentimento), percebo que minha necessidade de confiança e lealdade não foi atendida naquele momento (Necessidade). Eu compreendo que talvez você estivesse passando por dificuldades e que suas ações não foram intencionadas para me machucar (Compreensão). Percebo que segurar esse rancor está me causando sofrimento, e eu gostaria de seguir em frente, liberando esse peso emocional e perdoando você (Pedido)."
Lembrando que o perdão não significa esquecer o que aconteceu ou aceitar comportamentos prejudiciais, mas sim liberar a carga emocional negativa e buscar um caminho para seguir em frente com maior tranquilidade e compreensão.
Praticar o perdão através da CNV pode ser um processo transformador e libertador. Esteja aberto(a) para lidar com suas emoções com gentileza e paciência. O perdão é uma jornada pessoal, e cada passo dado em direção à compreensão e à aceitação pode trazer alívio e paz interior.
Aprendendo a fazer Escolhas utilizando a CNV
Aprender a fazer escolhas com a prática da Comunicação Não Violenta (CNV) e fornecer exemplos de termos que devemos evitar em nossa linguagem.
Esse exercício irá ajudá-lo a tomar decisões de forma mais consciente e alinhada com suas necessidades e valores.
Vamos lá:
Exercício de Prática da CNV - Fazendo Escolhas Conscientes:
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Identifique uma decisão que você precisa tomar. Pode ser algo simples, como escolher um filme para assistir ou um restaurante para jantar, ou algo mais complexo, como decidir entre duas oportunidades de trabalho.
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Liste as opções disponíveis para sua decisão. Escreva cada uma delas de forma clara e objetiva.
Exemplo: Decidir qual filme assistir hoje à noite.
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Opção 1: "Aventura Espacial"
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Opção 2: "Comédia Romântica"
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Reflita sobre as necessidades e preferências que cada opção atende. Pergunte a si mesmo(a): "Que necessidades e valores estão por trás de cada escolha?"
Exemplo:
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Opção 1 ("Aventura Espacial"): Pode atender a minha necessidade de emoção e aventura.
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Opção 2 ("Comédia Romântica"): Pode atender a minha necessidade de relaxamento e conexão emocional.
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Agora, pratique a CNV evitando termos que possam ser julgamentos ou rótulos para as opções. Evite palavras que demonstrem certo/errado, bom/ruim ou que façam suposições sobre as consequências.
Exemplo do que evitar:
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"Esse filme é uma chatice, não vou escolher isso!"
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"Comédia romântica é para pessoas sentimentais demais."
Exemplo com CNV:
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"Eu percebo que o filme 'Aventura Espacial' pode ser emocionante e despertar minha curiosidade."
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"A comédia romântica pode ser uma boa opção para relaxar e me conectar emocionalmente com os personagens."
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Após praticar a CNV, reavalie as opções e considere suas necessidades e preferências com base nas escolhas que você descreveu de forma mais neutra e consciente.
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Faça sua escolha e observe como se sente com a decisão tomada.
Este exercício permitirá que você pratique a CNV ao tomar decisões e evite julgamentos ou rótulos que podem obscurecer suas verdadeiras necessidades e valores. Ao aprender a expressar suas preferências e necessidades de forma mais neutra e consciente, você pode tomar decisões alinhadas com seus desejos e objetivos, e ao mesmo tempo, cultivar uma comunicação mais empática consigo mesmo(a) e com os outros.
Aprendendo sobre identificação, origem e controle da Raiva com CNV
Como controlar e identificar a origem da raiva utilizando a Comunicação Não Violenta (CNV) consigo mesmo.
A CNV pode ser uma ferramenta poderosa para lidar com a raiva de forma saudável e construtiva.
Esse exercício irá ajudá-lo(a) a desenvolver uma maior consciência de suas emoções e necessidades, permitindo que você lide com a raiva de maneira mais empática e compassiva.
Vamos começar:
Exercício de Prática da CNV - Controle da Raiva:
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Encontre um momento tranquilo e reserve um tempo para si mesmo(a) para realizar esse exercício.
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Identifique um evento recente ou passado que tenha desencadeado raiva em você. Pode ser uma situação envolvendo outra pessoa, um acontecimento ou mesmo um pensamento que lhe causou irritação ou frustração.
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Escreva ou reflita sobre os sentimentos que surgiram em relação a essa situação. Identifique a raiva e outros sentimentos associados, como frustração, impaciência, ou irritação.
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Pratique a autoempatia: reflita sobre quais necessidades suas não foram atendidas naquela situação. Pergunte a si mesmo(a): "Quais são as minhas necessidades que não foram satisfeitas e que estão por trás da raiva que estou sentindo?"
Exemplo: "Eu estou me sentindo com raiva porque sinto que minha necessidade de respeito e consideração não foi atendida."
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Utilize a CNV para se comunicar consigo mesmo(a) de forma compassiva e não julgadora. Evite culpar a si mesmo(a) ou aos outros.
Exemplo de autocomunicação com CNV:
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"Eu reconheço que estou sentindo raiva e sei que isso é uma emoção normal. Estou me dando permissão para sentir essa raiva e vou buscar compreender melhor as necessidades que não foram atendidas."
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"A raiva que estou sentindo pode ser um sinal de que algo é importante para mim, e eu posso explorar maneiras saudáveis de expressar e lidar com essa emoção."
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Respire profundamente e pratique a autorregulação emocional. Permita-se sentir a raiva, mas não aja impulsivamente com base nessa emoção. Dê a si mesmo(a) um tempo para acalmar seus sentimentos antes de tomar qualquer decisão ou ação.
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Após algum tempo de reflexão e autorregulação, pense em formas construtivas de abordar a situação que causou a raiva. Pergunte-se: "Como posso expressar minhas necessidades e sentimentos de forma respeitosa e assertiva?"
Exemplo de abordagem assertiva com CNV:
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"Eu gostaria de conversar sobre o que aconteceu e como me senti, para que possamos encontrar uma solução que atenda a ambos."
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"Eu posso pedir um tempo para me acalmar antes de discutirmos o assunto, para que possamos ter uma conversa mais produtiva e respeitosa."
Este exercício de prática da CNV para controle da raiva deve ser realizado regularmente para ajudá-lo(a) a desenvolver uma maior consciência emocional e habilidades de comunicação consigo mesmo(a).
Através da CNV, você pode aprender a lidar com a raiva de forma mais saudável, empática e construtiva, fortalecendo seus relacionamentos e promovendo um maior bem-estar emocional.
"Bia! Eu já li tudo, e ainda assim não consegui assimilar todo o conteúdo que você compartilhou. Quero aprender com você!"
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E você que leu e está aplicando CNV no seu dia a dia, gostou do conteúdo? Deixe seus comentários!
Como melhorar o meu relacionamento?
Talvez você já tenha ouvido falar do Livro "As 5 Linguagens do Amor", escrito pelo autor Gary Chapman?
E é sobre essa obra que iremos abordar e aprender a como melhorar o seu relacionamento, se este for o seu objetivo hoje. :)
Muitos relacionamentos chegam ao fim mais por falta de conversas do que por falta de amor.
E se você deseja ter uma chance de evitar a sua separação e melhorar seu relacionamento, recomendo a leitura abaixo. E claro, recomento também que você leia o livro! e Você pode comprar aqui: https://amzn.to/3Kmareu
O livro as 5 linguagens do amor explora como as pessoas expressam e recebem amor de maneiras diferentes.
O que nos ajuda a entender como nós recebemos, oferecemos e demonstramos o amor.
O livro é um guia prático para os relacionamentos, com dicas sobre como expressar e reconhecer as diferentes linguagens do amor:
1 - Palavras de Afirmação: Expressar amor através de palavras gentis, elogios, incentivos e apoio verbal. Aqui, a pessoa expressa seu amor com palavras de apreço, afeto, reconhecimento e apoio. Isso inclui elogios, agradecimentos e palavras carinhosas.
Uma pessoa com a língua verbal como sua principal linguagem do amor costuma expressar muito emocionalmente por meio de palavras. Ela pode gostar de conversar sobre os sentimentos e falar sobre as coisas que estão fazendo, sentindo e pensando. Gostam de conversar sobre os seus dias, seus medos e as coisas que fazem sentido para elas.
Uma forma de reconhecer alguém com a linguagem do amor através das palavras é a maneira como ela reage aos seus elogios e palavras de apoio. Se ela se sente feliz e recheada de energia ao receber elogios, é provável que ela tenha a linguagem do amor através das palavras.
2 - Atos de Serviço: Exprimir amor ao realizar tarefas e ações que facilitam a vida da outra pessoa, ajudando-a de alguma forma.
Pessoas com a linguagem do ato serviço se sentem melhor ao fazer coisas práticas para o seu parceiro, como ajudar a fazer as tarefas domésticas ou tirar o lixo. Além disso, pessoas com a linguagem do ato serviço também gostam de fazer atos carinhosos, como levar o parceiro ao médico, preparar um jantar especial, levar café da manhã na cama, ou até mesmo limpar o carro.
O importante é fazer ações que demonstrem atenção e cuidado para com o outro.
3 - Tempo de Qualidade: Demonstração de amor ao dedicar tempo e atenção exclusiva à pessoa amada, compartilhando momentos que alcançam juntos. Pessoas com a linguagem da qualidade de tempo expressam o seu amor através de atenção e presença.
Buscam a atenção do parceiro, e gostam de fazer atividades em dupla. Isso pode ser algo simples, como assistir uma série juntos, brincar com o cachorro, ou passear na rua.
4 - Presentes: Mostrar amor através de presentes e gestos simbólicos que demonstram consideração e pensamento cuidadoso.
Quem tem a língua do presente expressa o seu amor através de presentes, pequenos ou grandes. Isso pode ser algo físico, como uma flor ou uma carta, ou até mesmo um gesto, como levar um café favorito.
5 - Toque Físico: Demonstrar amor através do contato físico, como abraços, beijos, carícias e outros gestos táteis. As pessoas com a língua física expressam o seu amor através de toque, afeto físico e atenção física. Isso pode ser algo tão simples como um abraço, tocar o cabelo, beijar ou até mesmo simplesmente se aproximar.
Uma pessoa pode ter mais de uma linguagem do amor. O importante é entender quais são as linguagens do amor mais dominantes, e encontrar a melhor forma de expressar o amor de acordo com a linguagem dominante da pessoa. A linguagem do amor dominante pode mudar ao longo da vida também.
Agora, quanto à conexão dessas linguagens com a Comunicação Não Violenta (CNV), é possível encontrar uma relação entre os dois conceitos. A CNV é um modelo de comunicação desenvolvido por Marshall Rosenberg, que busca promover uma maneira mais empática e construtiva de se comunicar com os outros.
Quando entendemos as diferentes linguagens do amor, podemos aplicar os princípios da CNV para nos expressarmos de maneira mais eficaz e sensível às necessidades emocionais dos outros.
Ao usar a CNV, ouça com empatia e valide os sentimentos e necessidades do seu parceiro(a), independentemente de qual seja a sua linguagem do amor predominante.
Por exemplo, se a linguagem do amor predominante do seu parceiro(a) é "Palavras de Afirmação", você pode aplicar a CNV ao expressar suas emoções de forma honesta e não acusatória, usando palavras gentis e empáticas para expressar seus sentimentos.
Da mesma forma, se a linguagem do amor predominante do seu parceiro é "Atos de Serviço", você pode demonstrar seu amor realizando ações que mostrem que você se importa, e também pode utilizar a CNV para perguntar quais ações seriam mais sentidas para ele(a) e como você pode atender melhor às suas necessidades emocionais.
Portanto, a CNV pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar a comunicação e o entendimento mútuo em um relacionamento, alinhando-se com as diferentes linguagens do amor e tornando o vínculo afetivo ainda mais forte.
Como você pode descobrir sua linguagem do amor. Gary Chapman sugere que existem algumas maneiras pelas quais podemos identificar qual é a nossa linguagem do amor predominante:
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Autoanálise e reflexão: Tire um tempo para refletir sobre suas emoções em seu relacionamento. Pergunte a si mesmo(a) como você geralmente expressa amor às pessoas próximas e que mais o(a) faz sentir amado(a) e valorizado(a). Pense em situações passadas em que se sentiu especialmente amado(a) e analise como isso ocorreu.
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Observe suas ações: Preste atenção em como você expressa amor aos outros. Por exemplo, se você costuma elogiar, dar presentes, abraçar ou oferecer ajuda, essas ações podem indicar sua linguagem do amor predominante.
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O que você mais reclama: Muitas vezes, as pessoas reclamam do que mais sentem falta em um relacionamento. Se você freqüentemente se queixa de falta de atenção ou carinho, isso pode indicar que a linguagem do amor "Tempo de Qualidade" ou "Toque Físico" pode ser mais relevante para você.
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O que você pede ao seu parceiro(a): Quando você precisa de apoio ou amor, como costuma pedir isso ao seu parceiro(a)? Se você pede para passarem mais tempo juntos, para que o(a) elogie mais ou para receber ajuda em tarefas, isso pode revelar sua linguagem do amor predominante.
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Teste das linguagens do amor: Você e seu parceiro(a) podem fazer juntos um teste online das linguagens do amor, disponível no site de Gary Chapman, por exemplo. Esses testes podem ajudar a identificar qual linguagem do amor é mais significativa para cada um.
Algumas perguntas que podem ajudar a entender melhor sobre qual a sua linguagem:
- Qual o presente que você mais gostou de receber?
- Você prefere presentes pequenos e frequentes ou grandes e raros?
- Quais presentes você gosta de dar para os outros?
- Você considera a relação mais importante do que o presente?
- Você considera a atenção e tempo como presentes?
- O que você mais gosta que seu parceiro faça por você?
- O que você mais gosta de receber de presente?
- O que tem mais valor para você, receber um presente ou ter um carinho do seu parceiro?
- O que você sente quando seu parceiro faz algo especial para você?
- Como você sabe que seu parceiro está triste?
- O que te faz se sentir melhor quando você está triste?
- Como você expressa seu amor e carinho por seu parceiro?
- O que você gosta mais, de ser carinhoso com seu parceiro ou receber carinho?
- Quando você está se sentindo desanimado, o que te faz se sentir melhor?
- Você expressa o seu amor com atitudes ou com palavras?
- Quando você está se sentindo mal, o que seu parceiro faz que te faz se sentir melhor?
- Você se sente melhor recebendo um presente ou um afeto?
- O que você considera ser um toque afetuoso?
- Como você demonstra afeto físico?
- Como você se sente quando tem um toque afetuoso?
- Como você se sente quando não recebe toque afetuoso?
- Você considera o toque afetuoso importante?
Não é incomum ter mais de uma linguagem do amor, mas geralmente há uma que é mais importante e que faz com que a pessoa se sinta mais amada e valorizada.
Ao descobrir a sua linguagem do amor predominante, você poderá compartilhar essa informação com seu parceiro(a) e incentivar que ele(a) também descubra a sua.
Isso ajuda a ambos a se comunicarem melhor e a se expressarem amor de maneiras mais significativas e felizes no relacionamento.